quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

21:27

Eu sou esse que veio trupicando no mundo, por acaso, 
e essa estrada nunca parece terminar.
O que mais me estranha é que ela ainda é tão curta, 
mas é como se fosse uma eternidade!
Eu sou esse que afogou-se no rio de lágrimas,
sou aquele que já morreu mas continua vivo,
agora, atormentando vida de pessoas.
Entre devaneios e novas lembranças, estou aqui esperando..
..que você me deixe seguro.. 
e que me traga um copo de café.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Thoughts Random

Eu tenho carregado essa carga, e nada alem de arrependimento sinto por isso.

Assim eu tenho me permitido acreditar que nada podia me ferir, 
Mas a verdade estará sempre disposta a disparar-se como uma flecha direito na minha mente insana.
Eu estou tão perdido em min, e não consigo suportar pensar em viver.
Isso tudo um dia já foi embora, quando eu ainda me permitia acreditar, mas era falso.
Não me leve a mal, me enterre na areia, pois mesmo depois de todo esse tempo eu sou o mesmo,
o mesmo pobre homem amargo de sempre.
Não a casa para min, não a nada dizer, alem de me dirigir sempre na terceira pessoa, como uma forma de conversar comigo mesmo, esperando que eu responda por impulso, ou acorde.
Então eu canto para min todos os dias, uma canção de ódio.
Esperando que eu afaste toda a minha agonia,  ou ao menos a esconda, para quando perguntarem se esta são, dizer, ''bem, obrigado''.
Esmagando minha esperança, cresce meu ódio, dai eu acordo, e vejo que era um sonho.
Assim, me deparo com um vazio em casa e o café na mesa, faço o mesmo ritual de sempre, como o que posso aguentar, e então continuo só, mas sinto que minha xicará de café é como se fosse uma aliada, um energético. Começo a ver as coisas por outro lado, ''bem'' assim como todos dizem, achando que é fácil, mas ok, devo tentar começar um bom dia né.
Vou para a porta, observo um dia nublado, o qual não era pra estar, mas acaba me deixando bem com essa leve brisa, o vento nunca foi soprado como a mil anos atrás.
Tudo que eu soube deixou-me sozinho, eu nunca senti a chuva cair como as chamas ardentes, tudo que eu vejo é a face da espera eterna.









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Acredito que fico assim só porque penso demais (ou não), muito disso aqui foi criado por minha propia
pessoa, ou aumentando pelo peso dos dias passados, mas ainda sim, estou vivendo... e nimguem aqui é feliz aonde a terra sangra.

Would you believe...



...if I said I'll be with you forever?

domingo, 30 de janeiro de 2011

'

Vou reduzir a fórmula um princípio. Todo o naturalismo em moral, quero dizer, toda a moral está regida por um instinto da vida, - um mandamento qualquer da vida é cumprido com um certo cânone de "deves" e "não deves", um obstáculo e uma inimizade qualquer no caminho da vida ficam com isso eliminados. A moral contranatural, ou seja, quase toda a, moral, até agora ensinada, venerada e pregada, dirige-se, pelo contrário, precisamente contra os instintos da vida - é uma condenação, por vezes encoberta, por vezes ruidosa e insolente, desses instintos. Ao dizer "Deus lê nos corações", a moral diz não aos apetites mais baixos e mais altos da vida e considera Deus inimigo da vida... O santo para quem Deus tem a sua complacência é o castrado ideal... A vida acaba onde começa o reino de Deus"...

(Friedrich Nietzsche, "Crepúsculo dos ídolos, ou como se filosofa à marteladas", Lisboa, Guimarães Editores, Lda, 1985)

Fine.

All that is happening has a purpose
Just think ...
Slowly, as the ice is melted,
and the wounds healed.
The pain is not unbearable,
but by the time she disappeared ...
Thanks ... for you to be my guide,
and that way I'll improve ^^'

After Rain.



And today I can say with utmost sincerity, that is another day, another moment of my life.
Leave a void, a silence in which I locked,
when the silence was like gold,
and where my heart was bleeding with pain.
The pain was anger from the companion,
what did transpire fear,
the fear of feeling of knowing someone,
which in turn moves my soul and makes you breathe a new air.
In some moments I made this difficult feeling,
but I could not deceive you,
and you can not fool yourself, and not for me.
Maybe it's just an impression, but his eyes light up when we meet,
qpesar of the few times it happened,
And it makes my heart race, perhaps at a pace faster than yours.


(Painting: Paul Cornoyer, Plaza After Rain)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Oh, No More

E eu suspiro freqüentemente,
Eu desejo saber freqüentemente por que
Eu ainda estou aqui e eu ainda choro,
E eu choro freqüentemente,
Eu derramo freqüentemente uma lágrima
Em cima desse ''todo'',
Mas ainda eles estão tão próximos.
E eu ainda me lembro,
Uma memória e eu um lamento,
Em meu sono despertado.
As cicatrizes que eles cortaram tão profundamente,
Seguramente sem guerra não haveria nenhuma perda.
Conseqüentemente nenhum luto, nenhuma aflição, nenhuma dor, nenhuma miséria,
Nenhuma noite de insônia perdendo os mortos... Nenhuma guerra.